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Como anda sua intimidade com o Pai?

  • Foto do escritor: servosdecristoo
    servosdecristoo
  • 8 de dez. de 2015
  • 4 min de leitura

Essa é a história do Guilherme mais conhecido como Gui. No dia 20/11/15 eu. Jessica Cordeiro, viajei para Penápolis interior de SP. Fui hospedada em uma casa de ímpios que viviam no pecado sem a menor dificuldade. Lá estava o Guilherme com 16 anos ele era neto da mulher que nos hospedou, assim que cheguei percebi que ele era diferente dos demais meninos da idade dele, ele era muito alegre e repetia muito algumas frases. Em uma ida ao shopping por acaso ouvi minha mãe perguntar qual era a “doença” que o Guilherme tinha e o namorado dela respondeu que ele era autista (até aí tudo bem) e que ele tinha nascido perfeito, mas ainda recém-nascido o cérebro dele teve um acumulo de ar fazendo com eu ele ficasse assim. A partir daí tudo mudou, naquela noite fui dormir amando mais aquela família, amando mais o Gui e a Julia a sua irmã que era perfeita. No dia seguinte comecei a reparar no garoto e em como ele se alegrava com pouco, logo pela manhã ele tinha trabalhado pela primeira vez e vibrou por ter ganhado 20 reais, percebi também que o garoto tinha dons incríveis como de compor músicas e tocar bateria, além de ter uma voz incrível, mesmo não ouvindo ele cantar já vi o dia em que ele usaria a voz dele para louvar a Deus. E o mais importante eu passei a ver ele não como um “doente mental” e sim como um menino que Deus derramou uma dose a mais do amor dele, o livramento que aquele garoto teve não foi só um livramento de morte, mas um livramento de não ser mais um homem normal como todos os outros tantos que existe no mundo. Sabemos que quando Deus criou o homem lhe deu o sopro de vida, foi exatamente o que ele fez por mim e por você, mas com o Gui foi diferente Deus deu mais que um sopro de vida e foi isso que tornou o Gui assim “doente” para o mundo, mas único para Deus. O Gui chamava o pai sempre de Papi e eu via nos olhos dele como o pai dele era especial, ele era o mundo do Gui. Um dia na mesa almoçando com aquela família que já não achava tão horrível assim comecei a refletir: E se nós chamássemos Deus de Papi? Quem teria tamanha intimidade com Jesus? Muitas vezes chamamos Deus de Altíssimo, Grandioso, Mestre, Rei e quando queremos ser mais íntimos chamamos de Pai, de Aba que significa paizinho, papai, mas preferimos Aba por ser diferente, por ser um nome hebraico com um significado bonito, por muitas vezes temos vergonha de dizer as pessoas que o nosso grande Deus é o nosso Paizinho, só chamamos tu assim nas orações intimas dentro dos nossos quartos, mas para o Gui não era vergonhoso gritar em um supermercado lotado: -PAPI OLHA QUE LEGAL! Ainda no almoço o Gui falou outra frase que me fez refletir 50 vezes mais sobre minha intimidade com Deus, ele disse: - Papi o senhor quer se sentar perto de mim? E o pai com o ar de riso, como se já esperasse por isso falou: - É claro filhão! Muitas vezes colocamos a imagem de um Deus duro, rígido, que está sempre pronto para nos castigar, onde você precisa pedir para entrar na presença dele e que ele tem que te convidar para estar perto dele. Aquele garoto em nenhum momento falou com o pai como se ele escolhesse a hora em que o pai precisava sentar ao lado dele, ele sabia e respeitava o pai como a autoridade suprema da família, como o cabeça da casa, mesmo assim a intimidade que ele tinha construído com o pai era maior que tudo e ele tinha autoridade para perguntar: - Papi o Senhor quer sentar perto de mim? Era o filho que necessitava que o pai sentasse perto dele e a alegria de ver o pai sentado ao lado dele era contagiante. Para o pai não foi um abuso de autoridade, na verdade o pai dele estava esperando essa frase a todo momento o ar de riso que ele deu foi como se pensasse: Esse é o meu filhão amado, até que enfim você me pediu isso. Muitas vezes pedimos tudo que precisamos ao Pai, mas esquecemos ou se achamos indignos de dizer: “-Papi o Senhor quer sentar do meu lado? ” As pessoas colocaram sobre nós cristãos um paradigma em que temos autoridade sobre todas as coisas, mas somos limitados quando o assunto é pedir carinho ao Pai. Aquela família pode até ser ímpia, mas Deus não escolhe onde se manifestar, e eu que fui escolhida para levar o evangelho lá, levei comigo a maior lição de amor. Convide mais o seu Papai, o seu paizinho, o seu Papi para sentar ao seu lado e escute ele te dizer: Sim filhão ou é claro minha filhinha! A Graça e a paz estejam com todos vocês, Amém!

 
 
 

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